Durch Finsternis schon bricht die Sonne drobenp3b_259.002 Die Brust ist frischem Mute wieder offen!p3b_259.003 So ging es auch im starken Königreiche,p3b_259.004 Als Ferdinand geworden war zur Leiche.
p3b_259.005 Zur Würdigung dieser Strophe schreiben wir aus Os Luisiadas von p3b_259.006 Fonseca S. 472 her:
p3b_259.007
Despois de procellosa tempestade,p3b_259.008 Nocturna sombra, e sibilante vento,p3b_259.009 Traz a manha serena claridade,p3b_259.010 Esperanca de porto e salvamento.
p3b_259.011 "Os dous primeiros versos sao tam sonoros, que parece se estao p3b_259.012 ouvindo os brados de uma tempestade, no final do primeiro, e um p3b_259.013 surdo estrondo, que succede aos bramidos do vento, no final do p3b_259.014 segundo: seguese depois uma pintura a mais cheia de alegria e p3b_259.015 amenidade: ella faz com a precedente um maravilhoso contraste, e p3b_259.016 gradacao de cores: n'isto e que se conhece o grande homem, o p3b_259.017 verdadeiro poeta: onde falta esta preciosa qualidade, nao ha p3b_259.018 poesia."
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Francisco Dias Gomes, Analyse, p. 136.p3b_259.020 Removendo o temor do pensamento.
p3b_259.021 "Removendo o temor ao pensamento, como leem a maior parte p3b_259.022 das edicoes, nao me parece boa syntaxe; por isso corrigimos como p3b_259.023 vai no texto. A troca de um a por um d em caracteres italicos, p3b_259.024 como sao os das duas primeiras edicoes, e tam imperfeitas, era muito p3b_259.025 facil de ser commettida pelos typographos. Esta mesma licao e p3b_259.026 tambem da edicao de 1651, ja per nos indicada como de todas a p3b_259.027 menos incorrecta." (Nota do editor da edicao Rollandiana de 1843.)
p3b_259.028 NB. 1. Da die ganze portugiesische Litteratur kein zweites Werk von p3b_259.029 dem Werte und der Bedeutung der Lusiaden hat und die vor mehr als p3b_259.030 300 Jahren geschriebenen Strophen auch heute noch der mustergültige und unübertroffene p3b_259.031 Schatz der portugiesischen Sprache sind, so möge der Anfänger versuchen, p3b_259.032 die Lusiaden vollständig nach der Ausgabe von Jose de Fonseca (Paris p3b_259.033 1846) zu übersetzen und dabei zu vergleichen neben den Übersetzungen von p3b_259.034 Kuhn und Winkler (1802), Heyse (1807), Donner (1834) &c., besonders die p3b_259.035 Übersetzungen von Booch-Arkossy (1854, 2. Aufl. 1857) und von Eitner (1872).
p3b_259.036 2. Auch die von Arentschildt (1852) gut übertragenen Sonette des p3b_259.037 Camoens ergeben ein wertvolles Material, um zur Übersetzungskunst zu p3b_259.038 führen. Desgleichen Bellermann, portugiesische Volkslieder und Romanzen p3b_259.039 (1864) mit gegenübergestelltem Urtexte.
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Durch Finsternis schon bricht die Sonne drobenp3b_259.002 Die Brust ist frischem Mute wieder offen!p3b_259.003 So ging es auch im starken Königreiche,p3b_259.004 Als Ferdinand geworden war zur Leiche.
p3b_259.005 Zur Würdigung dieser Strophe schreiben wir aus Os Luisiadas von p3b_259.006 Fonseca S. 472 her:
p3b_259.007
Despois de procellosa tempestade,p3b_259.008 Nocturna sombra, e sibilante vento,p3b_259.009 Traz a manhã serena claridade,p3b_259.010 Esperança de porto e salvamento.
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Francisco Dias Gomes, Analyse, p. 136.p3b_259.020 Removendo o temor do pensamento.
p3b_259.021 »Removendo o temor ao pensamento, como lêem a maior parte p3b_259.022 das edições, não me parece boa syntaxe; por isso corrigimos como p3b_259.023 vai no texto. A troca de um a por um d em caracteres italicos, p3b_259.024 como são os das duas primeiras edições, e tam imperfeitas, era muito p3b_259.025 facil de ser commettida pelos typographos. Esta mesma lição é p3b_259.026 tambem da edição de 1651, ja per nós indicada como de todas a p3b_259.027 menos incorrecta.« (Nota do editor da ediçao Rollandiana de 1843.)
p3b_259.028 NB. 1. Da die ganze portugiesische Litteratur kein zweites Werk von p3b_259.029 dem Werte und der Bedeutung der Lusiaden hat und die vor mehr als p3b_259.030 300 Jahren geschriebenen Strophen auch heute noch der mustergültige und unübertroffene p3b_259.031 Schatz der portugiesischen Sprache sind, so möge der Anfänger versuchen, p3b_259.032 die Lusiaden vollständig nach der Ausgabe von José de Fonseca (Paris p3b_259.033 1846) zu übersetzen und dabei zu vergleichen neben den Übersetzungen von p3b_259.034 Kuhn und Winkler (1802), Heyse (1807), Donner (1834) &c., besonders die p3b_259.035 Übersetzungen von Booch-Arkossy (1854, 2. Aufl. 1857) und von Eitner (1872).
p3b_259.036 2. Auch die von Arentschildt (1852) gut übertragenen Sonette des p3b_259.037 Camoëns ergeben ein wertvolles Material, um zur Übersetzungskunst zu p3b_259.038 führen. Desgleichen Bellermann, portugiesische Volkslieder und Romanzen p3b_259.039 (1864) mit gegenübergestelltem Urtexte.
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Francisco Dias Gomes, Analyse, p. 136. p3b_259.020
Removendo o temor do pensamento.
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»Removendo o temor ao pensamento, como lêem a maior parte p3b_259.022
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vai no texto. A troca de um a por um d em caracteres italicos, p3b_259.024
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facil de ser commettida pelos typographos. Esta mesma lição é p3b_259.026
tambem da edição de 1651, ja per nós indicada como de todas a p3b_259.027
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NB. 1. Da die ganze portugiesische Litteratur kein zweites Werk von p3b_259.029
dem Werte und der Bedeutung der Lusiaden hat und die vor mehr als p3b_259.030
300 Jahren geschriebenen Strophen auch heute noch der mustergültige und unübertroffene p3b_259.031
Schatz der portugiesischen Sprache sind, so möge der Anfänger versuchen, p3b_259.032
die Lusiaden vollständig nach der Ausgabe von José de Fonseca (Paris p3b_259.033
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Kuhn und Winkler (1802), Heyse (1807), Donner (1834) &c., besonders die p3b_259.035
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Beyer, Conrad: Deutsche Poetik. Handbuch der deutschen Dichtkunst nach den Anforderungen der Gegenwart. Dritter Band. Stuttgart, 1884, S. 259. In: Deutsches Textarchiv <https://www.deutschestextarchiv.de/beyer_poetik03_1884/285>, abgerufen am 17.07.2024.
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